Trabalhar com ou sem vínculo empregatício é uma pergunta recorrente entre os brasileiros. E cada modalidade de trabalho tem seus prós e contras. No primeiro trimestre de 2014, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que 77,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Enquanto, 23% dos trabalhadores atuam por conta própria.

Quando autônomo, o indivíduo organiza o seu próprio cronograma de execução das atividades, de acordo com o seu tempo e a necessidade. Independência é a característica mais relevante deste profissional, já que não é subordinado a um empregador. Por outro lado, o emprego formal garante mais estabilidade, principalmente porque o colaborador tem direitos garantidos por leis trabalhistas, como 13º Salário, recolhimento do Fundo de Garantia, férias e folgas remuneradas. Contudo, a pessoa tem que se adequar às regras da empresa em que trabalha, como horário do expediente e estilo de trabalho.
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De acordo com o diretor de relações com o mercado do Instituto Monitor, escola pioneira em educação a distância, Eduardo Alves, ser autônomo ou assalariado não se trata apenas de uma escolha puramente racional, deve-se levar em consideração o perfil de cada pessoa e os seus planos para o futuro. “Apenas pessoas disciplinadas e empreendedoras conseguem sucesso em uma atividade autônoma. Apesar da renda não ser fixa, nós temos casos de corretores de imóveis, ex-alunos das nossas turmas a distância, por exemplo, que conquistaram uma renda média mensal de R$ 6 mil. Além da boa remuneração, é importante dizer, que, sobretudo, estão felizes e realizados”, alerta o diretor.
Já para quem prefere a estabilidade da carteira assinada, boas oportunidades é o que não faltam no mercado de trabalho, mesmo em épocas de incertezas econômicas como as que estamos vivenciando atualmente. O importante é estar capacitado para enfrentar os desafios da profissão escolhida. “Algumas profissões, como o técnico em eletrônica, possibilitam o exercício da atividade tanto na iniciativa privada quanto na modalidade autônoma. Seguir por este caminho pode ser uma boa pedida para quem ainda está inseguro quanto à sua decisão”, contemporiza. “O que identificamos no Instituto Monitor é que muitos alunos procuram a escola para mudar os rumos da carreira. Muitas vezes, isso significa começar um negócio próprio. A procura pelo curso de chaveiro revela que a autonomia no trabalho pode render mais satisfação pessoal e uma remuneração equivalente ou até superior do que o antigo trabalho formal”, conclui Alves.